#7 Antes tarde que mais tarde.

Sua edição de março em abril. <3

Colecionando Receitas:

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Depois de adesivos, livros, Havaianas, vestidos e pôsteres de caminhão, finalmente, uma coleção que não ocupa espaço e me traz uma satisfação genuína.

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Nada me traz mais alegria que sentar na mesa com gente que eu amo, um café com leite e um bolinho. Na casa dos meus pais, a gente tá sempre priorizando comer juntos e, na minha opinião, não tem intimidade mais gostosa que se sentir bem pra comer e fofocar com alguém. Às vezes, um cordeiro desgarrado quer comer assistindo TV, mas eu insisto nesses momentinhos raros e acabo vencendo eles na insistência. E quando eu finalmente levanto da mesa, os sonsinhos querem conversar mais (claro que eu aceito).

Foi com essa paixão toda que meu coração sorriu quando Gustavo propôs fazer um bolo de laranja pra tomar café da tarde num AirBnb que ficamos em janeiro. Gustavo é um amigo muito querido que entrou na minha vida por outro presente do Universo, Jorja. Jorja, no entanto, quase barrou o sonho do bolo porque ela não engaja muito nessa coisa de bolo com café e fofoca (tenho pra mim que é porque ela ainda não fez 30 anos, porque essa é uma das chavinhas que viram). Enfim, Gustavo fez o bolo e que delícia! Foi o melhor bolo de laranja que já comi. Claro que pedi pra ele compartilhar esse pedacinho dele comigo e ele, generosamente, aceitou. Desde então, já fiz o bolo algumas vezes, coloquei até painho pra me ajudar. Sério, façam e agradeçam a ele depois.

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Vou deixar o print da receita do jeitinho que ele me passou. Meu toque: coloquem um pouco da misturinha de açúcar com farinha por cima do bolo antes de assá-lo, potencializa a casquinha.

Pritaco:

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s.m. 1. Palpite pouco confiável ou fidedigno; 2. Palpite dado por alguém que, geralmente, não conhece o assunto, mas insiste em comentar.

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Em mês de Oscar, não podia ser diferente, né? Tive que correr atrás do prejuízo para tentar alcançar meus amigos cinéfilos (não consegui!). Temos um Clube do Filme que há muito deixou de ser do filme, mas uma tradição a gente segue firme, fazemos um encontro de gala para assistirmos juntos à premiação. Somos ridículos, nós sabemos. Vou deixar aqui os três filmes que mais curti e o bônus de uma animação. Ahhh, todos com uma sinopse no melhor estilo Sessão da Tarde, assim eu não preciso pensar em nada muito cult, não dou spoilers e ainda me divirto.

🕵️‍♀️Anatomia de Uma Queda - Uma família se muda para as montanhas. Na nova casa, o pai se ocupa com restaurações enquanto a mãe trabalha em seus romances. O filho e seu amigo inseparável, um adorável cãozinho de nome Snoop, exploram os arredores procurando por aventuras. Tudo vai bem até que um enigmático acidente pode colocar a paz da família em risco.

🕵️‍♀️Pobres Criaturas - Uma mãe e sua bebê são unidas de uma forma nunca antes vista. A partir disso, elas precisam se redescobrir e reaprender a viver no mundo. Saem em busca de uma jornada transformadora, mas descobrem que família é quem escolhemos para amar e lar é onde está o coração.

🕵️‍♀️Os Rejeitados - Um professor ranzinza, uma cozinheira em luto e um aluno problemático precisam passar o Natal na escola. Nessa época mágica, esse improvável trio se une para as maiores trapalhadas, descobrindo amizade no último lugar onde achariam possível.

🕵️‍♀️Nimona - E se você pudesse se transformar no que quisesse? Porém, exausta de ser incompreendida, Nimona quer mesmo confusão. E é assim que essa menina do barulho se envolve numa trama para salvar um cavalheiro que tá sendo acusado de um crime que não cometeu. O que eles não sabiam é que o inimigo estava muito mais perto do que eles imaginavam.

Calma, Marina.

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Ainda sobre o Oscar, teve um filme que deixou o clubinho polarizado, Vidas Passadas. Gente se descabelando de emoção (Alô, Geovane!) e outros querendo assistir no 2x. Não funcionou para mim e eu trouxe aqui no Calma, Marina porque tenho consciência de que o que mais me atrapalhou foi o ritmo tão vida real, com diálogos lentos e cenas de contemplação. O filme é belíssimo, mas eu escuto áudio no 2x, gente, não tem a menor condição. E são esses momentos que me mostram o tanto que eu tô acelerada, sem conseguir apreciar a beleza na apatia da vida. O filme também fala daquela pulguinha atrás da orelha das escolhas que teimam em ser também renúncias. Se tu fica sempre com um “E se…?” na cabeça, talvez esse filme não seja tão fácil de assistir para você.

Sorrindo sim, polarizados também.

Pri