#6 Brunch all day, sleep all night, party never.
Nessa edição vamos falar de BBB! Isso mesmo, se você pensou Brunch, Bloquinho e Bicho, acertou.
Hoje tô aqui na companhia do ilustre Marquitos Felipitos pra fazer um serviço de utilidade pública: nós vamos (tentar) entrar em um consenso sobre os melhores brunches de São Paulo eeeee aqueles que você pode passar longe. Lembrando que é só a nossa experiência. Se a gente ofender algum lugar que tu ama, vem com carinho nos contar o porquê deveríamos dar mais uma chance.
Começando pelos melhores, a medalha de bronze vai para Colibri Padaria Artesanal.
Além de ser um dos brunches mais acessíveis dessa cidade, a qualidade é impecável. Pães artesanais fresquinhos e bolo com gosto de casa de vó. Melhor opção pra ir no final do mês, quando o vale já não tá dando conta do recado.
Com aquele gostinho de quase vitória, temos o Levena em segundo lugar. Diferente da nossa primeira indicação, nesse o bolso chora e a fatura não vê. Apesar disso, é tudo muito saboroso, fresquinho e o atendimento é excelente. Só atente-se que a chance de agarrar um tempo numa fila é grande, com pet então, bota tempo nisso.



Mas a campeã não podia ser outra, Le Blé. Arrebatou nossos corações desde a primeira vez e é um dos poucos lugares que tem de tudo e tudo tem qualidade. Essa é nossa parada obrigatória quando recebemos alguém de fora da cidade e sempre é uma escolha certa. Meu preferido é o cappuccino Le Blé, já Marquitos não vive sem o suco Passion dele (podia ser uma declaração de amor pra mim, mas ele prefere o suco mesmo).
Pipinho claramente concorda com esse primeiro lugar.
Como ficar falando mal não é nosso forte, vamos passar rapidinho por aqueles que nossa experiência foi insatisfatória. E não tem ordem, tá? São eles Café das Coisinhas, Coffee and Co. e Rendez Vous. Nesses a gente não curtiu a comida mesmo, foram três lugares em que não gostamos de nada do que pedimos.
Pritaco:
s.m. 1. Palpite pouco confiável ou fidedigno; 2. Palpite dado por alguém que, geralmente, não conhece o assunto, mas insiste em comentar.
Esse mês não podia ser diferente, minha obsessão dos últimos tempos foi uma série que meu amigo LP indicou (Alô, LP!). LP é dessas pessoas que ou a dica é muito boa ou muito ruim, não tem meio termo com ele. Porém, LP fala tão apaixonadamente das coisas que gosta que acaba te convencendo, sabe? Vide ter conseguido a proeza de me colocar pra seguir um bloquinho esse ano (mesmo que só por um quarteirão).
🕵️♀️Vale o escrito - A série conta a história da máfia do jogo do bicho na cidade do Rio de Janeiro. Cresci numa família onde o jogo do bicho é parte da tradição. Tenho tios que jogam assiduamente, ávidos por um sonho nosso ou uma placa de carro para fazerem suas apostas. Sempre achei emblemático, mas não sabia nada sobre. Comecei a assistir a série e o que me prendeu primeiro foi o puro suco do Rio, coisa que eu amoooo. Sou do interior do estado do RJ e moro em SP há alguns anos, tudo que me leva pra mais perto de casa me traz conforto. Voltando à série, sabe quando tu pensa: “Gente, esse roteirista exagerou. Não tinha uma amiguinho pra falar pra ele ir com calma?” Daí tu se dá conta de que é vida real. Só assistindo! Ahhhh, como cortesia, divido a sabedoria milenar do meu tio Joaca, o sonho tem validade de três dias como palpite. Ou seja, se tu sonhou ontem, ainda dá tempo de jogar. 😂
🕵️♀️Vale o escrito - O Podcast - Depois desse textão aí de cima, se eu não te convenci porque não curte séries, tem o podcast, pros apressados de plantão. É basicamente a mesma coisa com algumas histórias extras. Acho que justamente as histórias que acharam cabeludas demais pra passar na sua telinha. Claro que eu escutei todinho. Avisei que tava obcecada, não avisei?!
Calma, Marina.
Passei o carnaval na casa dos meus pais. Eis que fomos almoçar na rua um dia (no interior quando se vai ao centro é o mesmo que ir à rua) e na saída do restaurante um senhor num carro reconhece meu pai e chama por ele. Os dois iniciam calmamente uma conversa que foi interrompida há 40 anos atrás, dado que o tal senhor era um colega de trabalho de um dos primeiros empregos de painho. Enquanto os dois colocavam o papo em dia (“E o Oswaldinho, tá vivo?”), uma fila de carros foi se formando. Eu, boa moradora de SP capital que sou, comecei a suar frio, já esperando as buzinadas, alguém descer do carro pra xingar meu pai, violência. Enquanto eu sucumbia em bicas de suor, tentando desesperadamente fazer sinal pra painho se apressar pois corria risco de vida, NADA ACONTECEU. Isso mesmo. As pessoas esperaram calma e educadamente. O ritmo no interior tem todo o meu amor!
Obrigada por ler até aqui! <3
Pri
alerta gatilho, esse post dá fome!! hahaha
como sempre, já to aqui anotando as dicas!! a última foto é muito boa hahaha bjs Pri!!