Continuando a saga casamento, estou aqui para contar um pouquinho sobre o dia em si, a lua de mel e o que mudou depois.
Nosso dia foi legal demais, não tem outro jeito de definir. Eu já tinha sido alertada por Jéssica, minha tatuadora e amiga (aliás, visitem o Instagram dessa mulher, é talento de sobra), que seria um dia em que receberíamos muito amor, eu só não imaginava o quanto. Teve gente vindo de muito longe pra viver esse momento, teve afeto, risadas e muita comida boa. Teve eu calma até 5 minutos antes de entrar, quando notei que tinha um pequeno rasgo no meu tule (passei o resto do dia falando: “cuidado, meu tule!”) e que tinha esquecido o nome das amigas na barra do vestido, teve os docinhos que chegaram quase junto com o primeiro convidado, teve o Pipo que mordeu todas, sem exceção, as pessoas da organização e ainda arrancou sangue do pai dele durante a missão de colocar o terninho, teve o noivo casando com band-aid, teve meu pai que chora até em comercial de margarina e não derramou uma lágrima, teve a celebração mais linda do mundo, feita por nossos amigos, teve uma trilha sonora de deixar saudade, ahhhh, sei lá, sabe?! Da pessoa que não queria festa pra pessoa que já tá pensando na renovação dos votos. Sorte a nossa que a vida muda. <3
E tu vai contar sobre a lua de mel, Prisci? Só a parte que convém, rs. Foi nossa primeira vez nos EUA, Miami, pra ser mais exata. Eu já tinha uma ideia preconcebida, baseada unicamente nos meus estudos de séries e filmes, de que as pessoas seriam esnobes, seria tudo insanamente barato, a comida ruim e não teria banheiro público tão fácil (é, não sei de onde tirei isso). O negócio é que viajar é gostosinho, né? Se tu tiver na vibe de aproveitar, qualquer coisa vira experiência. Quando eu era pobre (hoje promovida a pobre prime), estudante universitária e sem tempo pra nada, costumava lanchar numa parada de rodovia entre a cidade da universidade e minha cidade natal, só pra ter esse gostinho de viagem, super funcionava. Voltando a Miami (ficamos numa região de Downtown, depois fizemos um cruzeiro de 7 noites e finalizamos em Miami Beach), é tudo muito caro! Aliás, se tu converte, só fica no hotel tomando água da pia. Estacionar é um Deus nos acuda e outlet não é um rolê pra gente. Porém, as pessoas que encontramos pelo caminho, principalmente no cruzeiro, foram uma grata surpresa. Todo mundo muito animado e gentil, gringo fica muito feliz quando descobre que é uma viagem de lua de mel, brindamos a isso com umas 5 pessoas diferentes. Tem muito banheiro, gnt!!! E qualquer buraco tem ar condicionado, é um calor surreal, até pra mim que nasci no hall de entrada do inferno (figurativamente, Volta Redonda zero defeitos, saudades). A comida é ruim, mas é boa, saí viciada num snack de quinoa e num café gelado. Por fim, descobri que meu inglês é muito bom, pela primeira vez me senti confiante e eu mesma em outra língua, conseguindo fazer até piadas.
O que mudou depois do casamente? Na prática, nada. Mas sinto que ficamos mais apaixonadinhos, não só pelo outro, pela vida mesmo.
Pritaco:
s.m. 1. Palpite pouco confiável ou fidedigno; 2. Palpite dado por alguém que, geralmente, não conhece o assunto, mas insiste em comentar.
🕵️♀️ @PriscilaCarelli - Sim, eu sou introvertida, sim, eu tenho pânico de exposição, sim, eu tenho um canal no YouTube, rs. A News continua meu projeto do coração, é na escrita que me expresso melhor, porém resolvi dar esse passo a mais e colocar em prática uma fagulha que já tinha em mim há tempos, trazer pequenas recordações pro formato de vídeo, usar o YouTube como um diário visual. Sabe quando você faz uma dobra na página de um livro pra se lembrar depois? Tem funcionado assim, pequenas dobras nas páginas da vida, pra recordar com carinho o que existiu.
Cansei de ser jovem.
Um espaço seguro para dizer que envelhecer é muito legal e muito cruel. Uma sessão onde vou reclamar, compartilhar e rir de tudo que vem acontecendo simplesmente porque o tempo está passando (rápido).
Precisei de uma stand desk, esse dia chegou. No ticket: “Gostaria de solicitar, por gentileza, uma stand desk. Depois dos 30, precisamos nos adaptar. Muito obrigada! Priscila Carelli”. No meu coração: um pequeno luto pela minha lombar de 10 anos atrás.
Pra quem não sabe (e eu também não sabia, até ver uma), a stand desk é uma mesa em que uma parte do tampo sobe, te possibilitando trabalhar também de pé. Depois de meses com a lombar fritandinha no fim do dia, assumi a derrota, muito tempo sentada já não era pra mim. Desde que a stand chegou, minhas costas doem menos, estou menos inchada, menos gases (desculpa por compartilhar tanto, mas meu horóscopo disse que preciso ser eu mesma) e até meu estômago se mostrou mais feliz. Bora ficar mais de pé, meu povo. Tô só esperando o dia que vão inventar uma lay-desk. Quem apoia?
Pri
aaah perfeitaaaa!! esse casório foi um dos mais lindos que já presenciei!! vibe indescritível rs
e eu amei receber um livro como lembrancinha, mas a sua cara impossível! beijo pra vcs <3
Essa página tá evoluindo num nível que resta pouco pra ser coluna de jornal.
Amo saber de tudo que tá escrito aí, de pertinho. Que sorte!